A prática da meditação em escolas ajuda adolescentes e professores de áreas violentas a reduzir o estresse.
Em países com altos índices de violência, o desafio não está apenas em melhorar a qualidade do ensino, mas em evitar que o ambiente afete o comportamento dos jovens em idade escolar. Nesse sentido, diversas experiências estão em curso nos Estados Unidos, muitas com êxito comprovado, como a inclusão da ioga no currículo e da comida vegetariana na merenda escolar.
Outra prática que poderia revolucionar a educação em todo o mundo é a meditação. A primeira experiência ocorreu na escola do ensino médio Valle Visitacion, em São Francisco, localizada em um bairro onde tiroteios são comuns. A violência afetava desempenho dos alunos, que tiravam notas baixas, faltamva à escola e se envolviam em brigas constantes. A situação era tão grave que, a certa altura, os professores começaram a faltar por motivo de doença para evitar o contato com os alunos. A direção da escola havia tentando de tudo: terapia, orientação, esportes, mas nada parecia funcionar, até que o projeto Quiet Time (Tempo de Silêncio) entrou em cena.
A prática consiste em dois períodos de 15 minutos de meditação transcendental por dia, com o intuito de ajudar os alunos a equilibrar as emoções e melhorar sua disposição de aprender. O projeto complementa as estratégias educativas existentes por meio da melhoria das bases fisiológicas da aprendizagem e do comportamento.
Durante o primeiro ano de implementação na Visitacion Valley, o número de suspensões caiu 45%, e nos anos seguintes, o índice permaneceu entre os menores da cidade. A frequência diária às aulas aumentou 98%, bem acima da média de São Francisco, e a média das notas subiu expressivamente.
A experiência foi reproduzida em outras três escolas, com resultados igualmente positivos. Em uma pesquisa, os alunos do Colégio Burton declararam que sua autoestima aumentou e que sentem menos angústia e estresse, o que se refletiu em um melhor desempenho escolar. Suas notas em inglês e matemática são mais altas que nas escolas que não adotaram o Quiet Time. Até os professores reconheceram que se cansam menos e têm mais disposição quando praticam meditação.
Segundo o site da Fundação David Lynch, que patrocina o projeto, a prática da meditação no ambiente escolar gerou os seguintes benefícios:
* Aumento de 10% nas notas
* Aumento da criatividade
* Maior retenção de professores e menor estresse laboral
* Mais felicidade, concentração e autoconfiança
* Redução dos sintomas do TDAH e de outros transtornos de aprendizagem.
* Redução de 86% nas suspensões em dois anos.
* Redução de 40% dos transtornos psicológicos, como estresse, ansiedade e depressão
* Diminuição de 65% de conflitos violentos em dois anos.
Apesar de ser uma experiência recente, que exige análises contextuais e individuais mais profundas, não deixa de ser uma proposta válida em uma época em que a violência escolar é motivo de preocupação constante para pais e professores.
Em países com altos índices de violência, o desafio não está apenas em melhorar a qualidade do ensino, mas em evitar que o ambiente afete o comportamento dos jovens em idade escolar. Nesse sentido, diversas experiências estão em curso nos Estados Unidos, muitas com êxito comprovado, como a inclusão da ioga no currículo e da comida vegetariana na merenda escolar.
Outra prática que poderia revolucionar a educação em todo o mundo é a meditação. A primeira experiência ocorreu na escola do ensino médio Valle Visitacion, em São Francisco, localizada em um bairro onde tiroteios são comuns. A violência afetava desempenho dos alunos, que tiravam notas baixas, faltamva à escola e se envolviam em brigas constantes. A situação era tão grave que, a certa altura, os professores começaram a faltar por motivo de doença para evitar o contato com os alunos. A direção da escola havia tentando de tudo: terapia, orientação, esportes, mas nada parecia funcionar, até que o projeto Quiet Time (Tempo de Silêncio) entrou em cena.
A prática consiste em dois períodos de 15 minutos de meditação transcendental por dia, com o intuito de ajudar os alunos a equilibrar as emoções e melhorar sua disposição de aprender. O projeto complementa as estratégias educativas existentes por meio da melhoria das bases fisiológicas da aprendizagem e do comportamento.
Durante o primeiro ano de implementação na Visitacion Valley, o número de suspensões caiu 45%, e nos anos seguintes, o índice permaneceu entre os menores da cidade. A frequência diária às aulas aumentou 98%, bem acima da média de São Francisco, e a média das notas subiu expressivamente.
A experiência foi reproduzida em outras três escolas, com resultados igualmente positivos. Em uma pesquisa, os alunos do Colégio Burton declararam que sua autoestima aumentou e que sentem menos angústia e estresse, o que se refletiu em um melhor desempenho escolar. Suas notas em inglês e matemática são mais altas que nas escolas que não adotaram o Quiet Time. Até os professores reconheceram que se cansam menos e têm mais disposição quando praticam meditação.
Segundo o site da Fundação David Lynch, que patrocina o projeto, a prática da meditação no ambiente escolar gerou os seguintes benefícios:
* Aumento de 10% nas notas
* Aumento da criatividade
* Maior retenção de professores e menor estresse laboral
* Mais felicidade, concentração e autoconfiança
* Redução dos sintomas do TDAH e de outros transtornos de aprendizagem.
* Redução de 86% nas suspensões em dois anos.
* Redução de 40% dos transtornos psicológicos, como estresse, ansiedade e depressão
* Diminuição de 65% de conflitos violentos em dois anos.
Apesar de ser uma experiência recente, que exige análises contextuais e individuais mais profundas, não deixa de ser uma proposta válida em uma época em que a violência escolar é motivo de preocupação constante para pais e professores.
Por Pablo Huerta - Discovery Kids Brasil.
