
Aprenda a usar o BitTorrent para compartilhamento de arquivos.
Você certamente já ouviu falar do BitTorrent, novo sistema de
compartilhamento de arquivos (P2P). Sua principal diferença em relação a
outras soluções é a velocidade dos downloads. Quanto mais pessoas
baixam o mesmo arquivo, mais rápido fica o download para cada uma delas —
e isso não está ligado à disponibilidade de banda de um servidor. O
segredo é que cada usuário que está baixando também envia partes daquele
arquivo a outros usuários.
Veja, a seguir, um roteiro para entender e
usar essa nova rede de compartilhamento.
1. O primeiro passo para entrar na rede BitTorrent consiste em baixar e instalar o programa-cliente, agora na versão 7.9.1 Build 31228.
2. Sistema de código aberto, o BitTorrent foi criado pelo programador americano Bram Cohen e não está ligado a nenhuma empresa, pessoa ou grupo que mantenha um servidor central e um mecanismo de busca. Dessa forma, quem instala o programa-cliente fica sem saber o que outros participantes estão franqueando na rede. Um dos poucos sites de busca especializados em BitTorrent é o Nova Search (www.novasearch.net). Lá, você pode, por exemplo, digitar a chave “linux” e encontrar uma lista de distribuições Linux para download. No Nova Search, ao clicar num link, você copia para seu micro um pequeno arquivo .torrent — que contém informações sobre o pacote a ser baixado. Assim que o .torrent aporta no PC, o cliente BitTorrent se abre para iniciar o download.
3. Além do usuário-cliente, o sistema BitTorrent envolve mais dois tipos de participantes: o chamado seeder, ou “semeador”, pessoa que põe o arquivo originalmente na rede; e o trekker, que mantém um servidor BitTorrent (as funções não são exclusivas: o mesmo participante pode assumir mais de um papel). A máquina do trekker, por sua vez, armazena, em cada momento, a lista de usuários conectados e dos arquivos (ou pedaços de arquivos) que eles têm. Para copiar um pacote qualquer, o cliente precisa, antes, baixar um indicador .torrent.
4. Uma característica do programa-cliente do BitTorrent é que ele não tem cara. Não há link para ele no menu do Windows ou na área de trabalho. Simplesmente porque você não o abre. Sua interface, para o usuário, resume-se à janela que mostra o progresso do download. Essa janela aparece quando se baixa um arquivo .torrent ou quando se dá um duplo clique num desses arquivos.
5. Há um truque para dar seguimento a um download interrompido. Mantenha em seu micro o arquivo .torrent correspondente. Dê um duplo clique nesse arquivo e, quando o programa perguntar onde o material deve ser salvo, indique a mesma pasta em que o download foi iniciado. O BitTorrent analisa o que já foi copiado e continua a operação.
6. O BitTorrent é multiplataforma. Tem versões para Windows, Linux e Mac OS X. Para programadores, o autor fornece o código-fonte do cliente, escrito na linguagem Python.
1. O primeiro passo para entrar na rede BitTorrent consiste em baixar e instalar o programa-cliente, agora na versão 7.9.1 Build 31228.
2. Sistema de código aberto, o BitTorrent foi criado pelo programador americano Bram Cohen e não está ligado a nenhuma empresa, pessoa ou grupo que mantenha um servidor central e um mecanismo de busca. Dessa forma, quem instala o programa-cliente fica sem saber o que outros participantes estão franqueando na rede. Um dos poucos sites de busca especializados em BitTorrent é o Nova Search (www.novasearch.net). Lá, você pode, por exemplo, digitar a chave “linux” e encontrar uma lista de distribuições Linux para download. No Nova Search, ao clicar num link, você copia para seu micro um pequeno arquivo .torrent — que contém informações sobre o pacote a ser baixado. Assim que o .torrent aporta no PC, o cliente BitTorrent se abre para iniciar o download.
3. Além do usuário-cliente, o sistema BitTorrent envolve mais dois tipos de participantes: o chamado seeder, ou “semeador”, pessoa que põe o arquivo originalmente na rede; e o trekker, que mantém um servidor BitTorrent (as funções não são exclusivas: o mesmo participante pode assumir mais de um papel). A máquina do trekker, por sua vez, armazena, em cada momento, a lista de usuários conectados e dos arquivos (ou pedaços de arquivos) que eles têm. Para copiar um pacote qualquer, o cliente precisa, antes, baixar um indicador .torrent.
4. Uma característica do programa-cliente do BitTorrent é que ele não tem cara. Não há link para ele no menu do Windows ou na área de trabalho. Simplesmente porque você não o abre. Sua interface, para o usuário, resume-se à janela que mostra o progresso do download. Essa janela aparece quando se baixa um arquivo .torrent ou quando se dá um duplo clique num desses arquivos.
5. Há um truque para dar seguimento a um download interrompido. Mantenha em seu micro o arquivo .torrent correspondente. Dê um duplo clique nesse arquivo e, quando o programa perguntar onde o material deve ser salvo, indique a mesma pasta em que o download foi iniciado. O BitTorrent analisa o que já foi copiado e continua a operação.
6. O BitTorrent é multiplataforma. Tem versões para Windows, Linux e Mac OS X. Para programadores, o autor fornece o código-fonte do cliente, escrito na linguagem Python.